Fraturas dos ossos do carpo que não as do Escafoide não são incomuns. Devido sobreposição de imagens em radiografias convencionais, pode ser difícil estabelecer um diagnóstico correto e seguro. Com exceção do escafoide, a maioria das fraturas dos ossos do carpo são causadas pela avulsão ligamentar de fragmentos ósseos muito pequenos e marginais. Desta maneira, existe um risco em potencial para com lesões ligamentares intercárpicas, podendo ocorrer instabilidade carpal associada.
O Piramidal é o segundo osso do carpo mais comumente fraturado depois do escafoide. O hamato é o terceiro, geralmente no seu corpo ou fratura do gancho do hamato. As incidências radiográficas do túnel do carpo ajudam a revelar fraturas de gancho de hamato e fraturas de trapézio. As incidências radiográficas com o antebraço em supinação de 30° podem ajudar a facilitar a visualização da fratura pisiforme.
Fraturas de Semilunar, representam um alto risco de necrose avascular. Fraturas agudas deste osso, são frequentemente associadas à lesões ligamentares, causando instabilidade do segmento intercalado dorsal (DISI) ou instabilidade do segmento intercalado volar (VISI), padrões de instabilidade do carpo que podem ser vistos em radiografias laterais simples.
O tratamento varia desde a imobilização gessada, a fixação interna e a reparação aguda de lesões ligamentares associadas.